A concorrência entre os agentes no mercado segurador seria a melhor opção para findar as irregularidades do monopólio do seguro DPVAT. A criação do SOAT no Brasil – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRANSITO - é uma alternativa que deve ser considerada. O seguro SOAT vai possibilitar aos proprietários de veículos automotores escolherem a seguradora de sua preferência. Segue mais uma distorção praticada por esse monopólio.
PGR é acionada para investigar recursos usados para distribuir lucros e bônus.
Decisões da Seguradora Líder continuam a causar desagrado. No último dia 20 de março, o deputado federal Vitor Valim, do Ceará, encaminhou documento à Procuradoria-Geral da República (PGR) questionando a distribuição de lucros a funcionários e o pagamento de bônus à diretoria executiva no valor total de R$ 13,377 milhões, 40% a mais do que em 2016, apesar da queda de receita de 31% no ano passado, conforme @GenteDPVAT noticiou na edição nº 354.
À PGR, Vitor Valim, recém-ingressado no Partido Republicano da Ordem Social (PROS), qualifica a participação de lucros e o pagamento de bônus um “absurdo” e pleiteia que o órgão “tome todas as providências cabíveis”. Ele sugere que se proceda a verificação dos recursos utilizados para pagar funcionários e o bônus a diretores.
“Entendemos que o seguro pago pelo povo é para uma assistência social às vítimas de acidentes de trânsito. Quando o valor arrecadado é usado para distribuição de lucros não configuraria uma incongruência?”, indaga o parlamentar, que pede que o documento seja juntado à sua manifestação feita ao PGR em desfavor de um ex-executivo da Líder.
E prossegue:
“Quantas vítimas poderiam ser beneficiadas com esse valor? Por que não reduzir o valor pago a título de seguro já que há superávit?”
Vitor Valim encerra o ofício manifestando esperança de estar contribuindo com a PGR no combate à corrupção.
Fonte: @GenteDPVAT noticiou na edição nº 354 – 10/04/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário