quarta-feira, 25 de julho de 2018

Malfeitores defendem o monopólio

DPVAT: malfeitores defendem o monopólio para continuar roubando os brasileiros – A Solução é o SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRANSITO

 

Após a divulgação do relatório final da Comissão Especial da Susep (Superintendência de Seguros Privados), com o objetivo de apresentar propostas de alterações para o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), ficou nítido que as vítimas de acidentes de trânsito são o que menos importam para aqueles que se beneficiam com os esquemas fraudulentos desse mecanismo. Por recomendação do TCU (Tribunal de Contas da União), as orientações da autarquia tinham o propósito de encerrar o ciclo vicioso de um modelo que estimula a ineficiência.

O término das discussões - que contou com a participação, na sua quase totalidade, de representantes do mesmo sistema que hoje detém o controle direto ou indireto do seguro DPVAT, nos leva a constatar que a mudança, da forma como foi proposta, é inviável, pois estamos falando de um mecanismo corrompido que procura manter privilégios em prejuízo da população.

Vivemos em um País que está nas mãos de grandes grupos financeiros e agentes criminosos, que agem em conluio com o objetivo de se perpetuarem no poder e manterem ganhos absurdos em cima dos menos privilegiados, que estão morrendo nas portas dos hospitais, por falta de assistência, ou vítimas de bala perdida. Desse modo, se valem de atividades monopolistas - e inconstitucionais - para continuar roubando os brasileiros. A falta de representatividade na Comissão e a participação de envolvidos, direta ou indiretamente, nas irregularidades do DPVAT são alguns dos elementos que compõem essa engrenagem.

Para o presidente da Gente Seguradora, Sergio Suslik Wais, os detentores do monopólio, representados pela Fenseg, Cnseg e Seguradora Líder, fazem uma colocação mentirosa ao alegarem que só haveria uma empresa supervisionada contrária ao monopólio e oligopólio, eivados de irregularidades e corrupção. “Outras empresas sequer foram consultadas e não fazem parte dessas entidades de classe, que se sobrepõem para continuar explorando o povo”, completa Wais. O empresário segurador defende que a primeira medida a ser tomada para o processo de alteração do DPVAT é o afastamento de todos os conselheiros, diretores e empresas envolvidas em fraudes, bem como a devolução do dinheiro desviado e a punição dos mesmos.

Wais explica que sem um direcionamento em prol dos segurados e beneficiários, os trâmites para a alteração do atual modelo continuarão estagnados e os crimes, acontecendo. “A população brasileira é quem paga pela permanência de um status quo que visa arrecadar recursos para defender os interesses de entidades que não representam o mercado segurador como um todo e agem como sanguessugas em nome de grandes grupos financeiros”, acrescenta.

“A saída para o seguro DPVAT é um sistema no qual imperem a livre iniciativa e a livre concorrência, como ocorre em todos os países democráticos e desenvolvidos, onde os segurados possam escolher corretores e seguradoras. Tenho a impressão de que as conclusões das investigações em andamento, e a assunção de um novo governo, levarão a esse caminho”, conclui o empresário segurador.

Gente Seguradora – 24/07/2018

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terça-feira, 10 de julho de 2018

Câmara discute novo modelo de seguro obrigatório de trânsito -SOAT

"Acho que só de mudar o nome SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO já cria uma onda positiva”, diz Lucas Vergílio. Segundo ele, o modelo atual do DPVAT está desgastado e falido. “Acredito que o modelo atual é muito mal visto devido ao grande número de fraudes”, destacou o deputado. 

Pelo projeto, os proprietários de veículos poderão escolher a companhia seguradora autorizada de sua preferência para contratar o novo seguro. O deputado Lucas Vergilio (SD-GO), autor do projeto (PL 8338/17), defende a criação de um novo modelo de seguro obrigatório de trânsito.

Pela proposta, o seguro passa a se chamar Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (Soat) e os proprietários de veículos poderão escolher a companhia seguradora autorizada de sua preferência para contratar o novo seguro. 

Uma comissão especial deve analisar a proposta de mudanças no seguro DPVAT durante o segundo semestre.

Fonte: Rádio Câmara dos Deputados - 10/07/2018 /

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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Aumento de 85% no valor da indenização do Seguro DPVAT

Em proposta encaminhada à Susep, Seguradora Líder sugere aumento de 85% no valor da indenização do Seguro DPVAT.

 

O SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO – SOAT pode ser a solução para os conflitos e MELHOR para os consumidores. Monopólios sempre foram fontes de insegurança.

 

A Seguradora Líder encaminhou à Susep uma proposta com 19 temas para o aperfeiçoamento do atual modelo de operação do Seguro DPVAT. O relatório, elaborado pela Companhia em conjunto com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) e realizado com o apoio de consultoria internacional, analisou os modelos de seguros de acidentes de trânsito adotados em 36 países.

Um dos principais pontos do documento é a sugestão de reajuste da ordem de 85,1% da importância segurada (IS) que, de acordo com a Companhia, não sofre reajustes há 11 anos. O valor da IS brasileira é inferior aos dos países apresentados no relatório, como Indonésia, Nigéria e Bolívia. A proposta da Seguradora Líder é que a indenização máxima seja aumentada de R$ 13.500 para R$ 25.000, nos casos de morte ou invalidez permanente das vítimas de acidentes no trânsito.

Segundo o Diretor-Presidente da Seguradora Líder, Ismar Tôrres, o debate sobre o aprimoramento do modelo de operação e gestão atual do Seguro DPVAT começou no segundo semestre de 2017. A intenção era alinhavar um projeto consistente, independente e inovador do Seguro DPVAT, que reflita efetivamente as necessidades do conjunto da população. “A CNseg e a FenSeg participaram deste trabalho, manifestando integral concordância com os resultados, posicionamentos e com a proposta apresentada pela Seguradora Líder, subscrevendo o material enviado à Susep em maio”, afirma o executivo.

Quarta, 04 Julho 2018 16:22, Escrito ou enviado por  /Cqcs/SEGS.combr - Categoria: - www.soat.com.br

 

terça-feira, 3 de julho de 2018

O Brasil tem a MENOR importância segurada do mundo

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO pode ser a solução para os conflitos gerados no DPVAT.

 

Seguro DPVAT: o Brasil tem a menor importância segurada do mundo

 

Relatório da consultoria McKinsey mostra que o Brasil tem a menor importância segurada do mundo. O sistema financeiro é o que mais tira vantagem da atual estrutura montada do DPVAT. A causa dessa desonra é que foi construído um modelo para que só os grandes grupos financeiros sejam beneficiados de forma ilegal. E só eles.

Isso aconteceu em função de uma ação pré-deliberada que uniu instituições financeiras e agentes do governo em prejuízo da sociedade. Uma vez que não há aumento da importância segurada ficam os resultados volumosos das aplicações das reservas técnicas feitas nos grandes grupos financeiros. É daí de onde vem o maior lucro da operação.

Tanto isso é verdade que nos últimos anos em função do excesso de reservas, o valor do seguro pago pelos donos de veículos foi reduzido em 61%, mesmo assim ainda há uma sobra de reservas técnicas de mais de 4 bilhões de reais que devem ser devolvidos à sociedade. É preciso dar um basta.

O dinheiro arrecadado com o pagamento feito pelos segurados serve mais para obter ganhos financeiros do que para o atendimento das vítimas. O grande prejudicado é a sociedade brasileira, principalmente as pessoas mais carentes que assistem crianças e idosos morrerem à míngua em busca de atendimento nos hospitais.

Apenas um pequeno grupo continua a ter benefícios. Até quando o lobby dos grandes grupos financeiros e corporações que corrompem governantes vai continuar a impedir a livre iniciativa e a livre concorrência?

Se existisse a prática da livre inicia e livre concorrência, as seguradoras ofereceriam importâncias maiores a um custo menor e os segurados poderiam escolher a seguradora de sua preferência. O fato do Brasil ter a menor importância segurada do mundo demonstra o quanto estão erradas as autoridades em privilegiar o monopólio.

É necessário que os grandes grupos financeiros devolvam o dinheiro arrecadado a mais e que seus dirigentes sejam punidos. A Susep, o TCU, a Polícia Federal e a Promotoria Pública já apontaram com insistência irregularidades no sistema e nada ainda foi feito.

Por quanto tempo ainda a sociedade terá de esperar para que a justiça seja feita?

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Fonte; Gente Seguradora, 03/07/2018 / 

 

 

 

É urgente a criação do SOAT - SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO.

Somente a concorrência e o livre mercado entre os agentes participantes podem assegurar a transparência no mercado segurador. É urgente a criação do SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO.

A Seguradora Líder, em documento conjunto com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) e a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), encaminhou à Superintendência de Seguros Privados (Susep) uma proposta com 19 temas para o aperfeiçoamento do atual modelo de operação do Seguro DPVAT. Desde março de 2018, a Seguradora integra a comissão especial criada pela Susep com o intuito de debater melhorias no atual modelo do seguro obrigatório de acidentes de trânsito do Brasil, conforme noticiado na 17a edição da newsletter Líder Informa .

Para elaborar as propostas, a Seguradora realizou um estudo, com o apoio de consultoria internacional, no qual foram analisados os modelos de seguro de acidentes de trânsito adotados em 36 países. Entre as descobertas mais relevantes do estudo, está a comparação do valor das indenizações no Brasil com os demais países do mundo. O valor da Importância Segurada (IS) no Brasil, congelado há 11 anos, está atrás de países como Indonésia, Nigéria e Bolívia. A Rússia possui indenização aproximadamente três vezes superior à do Brasil, apesar de o PIB per capita ser próximo.

A partir deste estudo, foi produzido um relatório que contemplou a compilação de críticas e sugestões sobre o atual sistema do DPVAT, levando em consideração fatores como o sistema de governança, o processo regulatório, a forma de gestão das receitas e os valores da IS. “A Seguradora Líder iniciou, no segundo semestre de 2017, uma série de debates sobre oportunidades de aprimoramento do modelo de operação e gestão atual do Seguro DPVAT, a fim de construir um projeto consistente, independente e inovador do Seguro, que reflita efetivamente as necessidades do conjunto da população. A CNseg e a FenSeg participaram deste trabalho, manifestando integral concordância com os resultados, posicionamentos e com a proposta apresentada pela Seguradora Líder, subscrevendo o material enviado à Susep em maio", esclarece o Diretor-Presidente da Seguradora Líder, Ismar Tôrres.

Entre as propostas levadas à Susep está a atualização das importâncias seguradas. Ou seja: que a indenização máxima no Brasil passe de R$ 13.500 para R$ 25.000. Os valores das indenizações pagas às vítimas estão sem reajustes há 11 anos e são inferiores aos de todos os países analisados no relatório.

Confira a ata das últimas reuniões na íntegra e clique aqui (http://www.susep.gov.br/setores-susep/cgsoa/comissoes/arquivos-comissao-especial-2013-novo-modelo-dpvat-portaria-susep-no-7070-2018/Modelo%20Proposto%20pelos%20Representantes%20das%20Seguradoras%202.zip) para conferir as 19 proposições arquivadas no site da SUSEP.

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Fonte – SEGS – 03/07/2018

terça-feira, 26 de junho de 2018

PL 8338 aguarda comissão especial - SOAT

PL 8338 aguarda comissão especial

 

O PL 8338/17 aguarda a instalação de comissão temporária para discutir o assunto. É importante que todos estejam atentos e acompanhem os próximos passos para evitar que sejam cometidos desmandos.

O deputado Cabo Sabino - que foi muito atuante durante a CPI do DPVAT - integra a Comissão de Viação e Transportes e deve participar das reuniões futuras para se manifestar a favor dos princípios constitucionais da livre iniciativa e livre concorrência. 

A proposta muda o nome do atual Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (Soat). Pelo projeto, os proprietários de veículos poderão escolher a companhia seguradora autorizada de sua preferência para contratar o SOAT.

O autor do projeto, deputado Lucas Vergílio defende a mudança porque o DPVAT é um modelo que se encontra falido. “Acredito que seja muito mal visto pela sociedade, devido ao grande número de fraudes” destacou. 

Na última reunião da comissão que aconteceu dia 19, o deputado Hugo Leal adiantou que a instalação da Comissão Especial para analisar o PL 8338/17 já foi autorizada pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e a próxima fase é a escolha dos integrantes dessa comissão especial.

 

26/06/2018 / GENTE SEGURADORA -  www.soat.com.br

 

Perderam a vergonha - SOAT

Na última terça-feira (19/06) aconteceu uma audiência pública na Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados para discutir o Projeto de Lei 8.338/2017, que propõe a criação do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (SOAT), um novo modelo de seguro obrigatório de trânsito no País. 

A audiência pública foi conduzida pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ) que fez parte da CPI do DPVAT, mas que deixou de comparecer às inúmeras sessões contribuindo a esvaziar a CPI. A impunidade que estimula o crime tem entre outros males causados: a perda da vergonha. 

Rouba-se, mente-se, afastam-se promotores, delegados e compram-se pareceres que criam obstáculos à fiscalização e à Justiça. Tudo para manter uma situação de privilégios indevidos que têm causado a morte dos menos assistidos, principalmente crianças e idosos na porta dos hospitais por falta de assistência.

O presidente da Gente Seguradora, Sergio Suslik Wais, participou da audiência como ouvinte. Antes do início, ele distribuiu a todos o artigo  "A UTILIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT COMO FONTE INESGOTÁVEL DA CRIMINALIDADE ORGANIZADA", de Marcelo Eduardo Freitas, delegado de Polícia Federal no Estado de Minas Gerais e Paulo Márcio da Silva, promotor de Justiça no Estado de Minas Gerais, ambos coordenadores da Operação Tempo de Despertar que apura os desvios, fraudes e crimes do seguro DPVAT. 

Na audiência, quando foi dada oportunidade de se fazer perguntas por escrito Wais questionou o deputado Hugo Leal a razão de terem sido convidadas apenas empresas envolvidas direta ou indiretamente com as fraudes para discutir o assunto. 

O deputado desconversou e respondeu dizendo que a audiência da comissão foi convocada para discutir as propostas legislativa das modificações. “Se ainda existem fraudes, elas podem ser discutidas em outras comissões da casa como a de segurança pública e combate ao crime organizado, justiça, não há impedimento técnico e legal para fazer debates dessa natureza”, respondeu o deputado. Em conversa antes da sessão com Sergio Suslik Wais, o deputado afirmou que o modelo atual do DPVAT está esgotado. 

O que se vê na atuação da Seguradora Líder é um grupo de instituições financeiras que através de um ilegal “acordo de acionistas” mantém o controle e o mando do seguro DPVAT. Isso parece não ter mais limites. Basta lembrar que na última assembleia geral houve – ilegalmente – a alteração do estatuto social da Seguradora Líder aumentando o mandato dos atuais dirigentes para três anos, muitos deles, representantes de empresas já identificadas tanto pelo Ministério Público, Polícia Federal, Susep e TCU como participantes direta ou indiretamente de diversas irregularidades no seguro DPVAT.

Até hoje as consorciadas esperam o envio do estudo da consultoria McKINSEY, além de todo o material enviado à SUSEP, ao Ministério da Fazenda e aos órgãos públicos que estão acompanhando o assunto que sequer foram mostrados às seguradoras consorciadas, apesar de possuírem representativa participação acionária e sempre contribuir positivamente quando são solicitadas. 

É triste assistir a esse tipo de desmando no país. Provavelmente a mudança no DPVAT só vai acontecer com a troca de governo que faça cumprir a Constituição Federal. Até que isso aconteça, o DPVAT e o Brasil sangram por culpa desses grupos e seus representantes que perderam a vergonha. Por certo, esses dirigentes só entenderão o mau que estão fazendo ao Brasil quando seus filhos e netos tiverem vergonha de ouvir e citar os seus nomes. 

26/06/2018 / GENTE SEGURADORA www.soat.com.br  

 

 

 

quinta-feira, 21 de junho de 2018

DPVAT não é devido para assaltante

Seguro DPVAT não é devido para assaltante que sofreu acidente

 

Não é devido o pagamento de seguro DPVAT em virtude de ilícito praticado. Assim decidiu a 4ª câmara Cível do TJ/GO ao reformar sentença que havia concedido o seguro DPVAT a assaltante que colidiu com outro veículo enquanto fugia da polícia. Para o colegiado, não é razoável que um ato antijurídico possa ser fato gerador do pagamento do referido seguro, cujo caráter é eminentemente social.

Após roubar uma moto com arma de fogo, o assaltante passou a conduzi-la em alta velocidade quando foi avistado pelos militares que estavam fazendo patrulhamento na região. Na rota de fuga, o denunciado colidiu a moto com outro veículo. O assaltante foi levado ao hospital e posteriormente ajuizou ação para receber o seguro. Em 1ª instância, a seguradora foi condenada a pagar R$ 13,5 mil.

Diante da sentença, a seguradora apelou da decisão sob o argumento de que o acidente automobilístico é resultante de ato ilícito praticado pela parte autora, em fuga da polícia, caracterizando ato doloso praticado pela própria vítima do sinistro.

Ao analisar o caso, o desembargador Sebastião Luiz Fleury, relator, entendeu que o recurso da seguradora mereceu prosperar. Para o relator, a lei 6.194/74 não alcança situações em que o acidente provocado decorre da prática de um ato criminoso, como no caso em análise.

“Nesse trilho, exclui-se da cobertura os casos em que o veículo envolvido no acidente foi desapossado ilicitamente de seu proprietário, como nas hipóteses de furto e roubo, pois a atividade delituosa não merece a guarida do ordenamento jurídico.”

Para o julgador, ainda que a lei 6.194/74 preveja que a indenização será devida independentemente de apuração de culpa, não pode ser desprezado o princípio geral do direito segundo o qual não pode o agente se beneficiar da sua própria torpeza. O magistrado ressaltou também que a vítima do roubo da motocicleta provavelmente não foi ressarcida dos prejuízos experimentados.

Assim, a 4ª câmara, por unanimidade, reformou a sentença para julgar improcedente o pedido inicial do assaltante.

A advogada Fabiane Gomes, do escritório Jacó Coelho Advogados, atuou em favor da seguradora.

Quarta, 20 Junho 2018 16:10, Escrito ou enviado por  Sincor ES, SEGS.combr - Categoria: Seguros

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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Combate à fraude até maio de 2018

O mercado segurado é capaz de fazer a sua auto-gestão e combater as fraudes, mas isso só será possível se implantarmos no Brasil o SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRANSITO que já é uma prática em quase todos países desenvolvidos do mundo civilizado.

Seguro DPVAT: confira os resultados atualizados do combate à fraude até maio de 2018

De janeiro a maio deste ano, as iniciativas proativas da Seguradora Líder visando a combater as fraudes contra o Seguro DPVAT já resultaram em 37 sentenças condenatórias, 57 condenados, 23 cancelamentos, suspensões ou cassações de registros em órgãos de classe e 12 prisões em todo o Brasil.

De acordo com a Seguradora Líder, na última semana, o destaque foi a suspensão de um cabo da PM de Macau, cidade situada a cerca de 170 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte (RN), após suspeita de participação em um esquema de fraude contra o Seguro DPVAT. Além dele, três mulheres estão sendo investigadas.

O ponto de partida para o afastamento do policial foi uma notícia crime encaminhada pela Seguradora Líder ao Ministério Público do Rio Grande do Norte. A seguradora detectou fraude em um pedido de indenização por invalidez permanente, constatando a falsidade do Boletim de Ocorrência apresentado no processo de sinistro.

Segundo o presidente da Seguradora Líder, Ismar Tôrres, a tecnologia tem sido a grande aliada da Companhia para alcançar esses resultados, garantindo os pagamentos das indenizações aos reais beneficiários do Seguro DPVAT. “Através do uso de modernas ferramentas sistêmicas, temos conseguido detectar cada vez mais as fraudes e encaminhar as notícias crime às autoridades competentes, evitando pagamentos indevidos”, destaca o executivo.

Atualmente, a Seguradora Líder tem mais de nove mil procedimentos criminais ativos e 10 operações de investigação de campo estão em andamento em diversos estados brasileiros.

Domingo, 17 Junho 2018 09:00, Escrito ou enviado por  /Cqcs/, SEGS.combr - Categoria: Seguros - www.soat.com.br

quinta-feira, 14 de junho de 2018

IPVA, Um Absurdo Brasileiro, com Diferentes Alíquotas nos Estados da Federação

IPVA, Um Absurdo Brasileiro, com Diferentes Alíquotas nos Estados da Federação 

Pra que serve o IPVA?

Estradas ruins, pedágios caros, retorno pífio.

Cada estado brasileiro tem uma aliquota sobre o valor venal do veículo. Na tabela, referência do ano 2017, Espírito Santo com 2% e Minas e Rio de Janeiro com 4%.

Confira a tabela do IPVA em 2017 em cada estado brasileiro:

  • Acre – 2% – R$ 783,08
  • Alagoas – 2,75% – R$ 1.076,74
  • Amazonas – 2% – R$ 783,08
  • Amapá – 3% – R$ 1.174,62
  • Bahia – 2,5% – R$ 978,85
  • Ceará – 2,5% – R$ 978,85
  • Distrito Federal – 3,5% – R$ 1.370,39
  • Espírito Santo – 1% [2%]– R$ 391,54
  • Goiás – 3,75% – R$ 1.468,28
  • Maranhão – 2,5% – R$ 978,85
  • Minas Gerais – 4,0% – R$ 1.566,16
  • Mato Grosso – 2% – R$ 783,08
  • Mato Grosso do Sul – 3,5% – R$ 1.370,39
  • Pará – 2,5% – R$ 978,85
  • Paraíba – 2,5% – R$ 978,85
  • Paraná – 3,5% – R$ 1.370,39
  • Pernambuco – 3% – R$ 1.174,62
  • Piauí – 2,5% – R$ 978,85
  • Rio de Janeiro – 4,0% – R$ 1.566,16
  • Rio Grande do Norte – 3% – R$ 1.174,62
  • Rio Grande do Sul – 3% – R$ 1.174,62
  • Rondônia – 2% – R$ 783,08
  • Roraima – 3% – R$ 1.174,62
  • Santa Catarina – 2% – R$ 783,08
  • Sergipe – 2,5% – R$ 978,85
  • São Paulo – 4,0% – R$ 1.566,16
  • Tocantins – 2,5% – R$ 978,85

Fonte: https://www.noticiasautomotivas.com.br/quanto-se-paga-de-ipva-em-cada-um-dos-estados-do-brasil/

“Cada estado cobra uma alíquota diferente, variando de 1% a 4% do valor venal do veículo, para todas as categorias e/ou “cilindrada”. No entanto, alguns estados definem o percentual a ser pago de acordo com a potência dos veículos, tal como em Alagoas, Ceará e Pernambuco, por exemplo. Outros estados como o Maranhão, definem as alíquotas de acordo com faixas de preço”. Idem

“PARA ONDE VAI SEU DINHEIRO?

A arrecadação do IPVA fica a cargo dos governos estaduais. Após a arrecadação realizada pelos entes locais, a arrecadação de cada estado é depositada em um caixa único. A partir de agora, seu dinheiro começa a ser dividido. Da arrecadação total, 40% ficam com o governo estadual, outros 40% sofrem repasse aos municípios de forma proporcional e o restante, ou seja, a diferença entre os repasses já realizados, a saber, 20%, são destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Esses 20% repassados ao FUNDEB são definidos por lei. Agora, você sabe que seu IPVA ajuda a bancar a educação básica do Brasil, hein? Quem diria!

Fonte: https://www.itransport.com.br/para-onde-vai-o-dinheiro-do-ipva/

Resumindo: Não necessariamente será usado integralmente nas melhorias viárias.

Quanto custa o IPVA similar americano?

Leia no blog: http://mmnaamerica.blogspot.com/2017/01/ipva-nos-estados-unidos-quanto-paga-e.html  Assista os comentários no youtube:

Acredite se quiser e procure outros comentários sobre "IPVA" americano. E, nessa procura, informe-se sobre o uso do imposto, condições das estradas americanas, etc. Quem sabe você pensará que as condições das estradas do EUA sejam "um pouco melhores do que as daqui".

Existem vídeos sobre as condições de algumas de nossas estradas. Abaixo um vídeo exemplo:

Nota: Certamente temos visto melhorias com as estradas pedagiadas (algumas muito onerosas), mas, voltando ao assunto, qual é a relação com a função do Imposto do veículo?

Se o dinheiro arrecadado de um imposto específico de veículos automotores não é utilizado integralmente nas melhorias das vias públicas e afins, então, pra que serve esse "bendito" sacrifício do bolso do brasileiro?

Uma parábola, para exemplificar:

Certo legislador entendeu que as pessoas precisariam comer mais arroz com feijão. Neste ínterim, esse congressista resolve legislar em favor do IAF - Imposto do Arroz com Feijão, que foi aprovado e virou Lei. Porém, cada estado vai decidir qual a aliquota sobre a regra criada, tendo por base "X". O imposto, então, foi criado e montam-se estruturas para aferir a cobrança: CRFA - Centro de Registro do Feijão com Arroz. Esse mesmo "cartório", agora, receberá algumas taxas para executar o serviço de "despachante". Entretanto, a criação desse imposto não definiu que a verba seria usada para fazer o cidadão comer mais arroz com feijão; apenas sendo usado para pagar salário do funcionalismo público e educação básica".

Se achou ridículo o exemplo acima, então, o que acha do IPVA?

Uma coisa eu sei: Pra onerar ainda mais o meu bolso, este ano, no RS, precário em muitas coisas, pedágio de ponta a ponta e ao extremo, gastei cerca de R$ 4 mil em dois veículos, só no IPVA. Pior, ainda, foi pagar cerca de R$ 1 mil na transferência de um veículo e com fila ENORME. Em SC não pagaria nem a metade desse valor. Fantasticamente, no RS, depois de quitar todas as taxas, impostos e penduricalhos do CRVA/governo, em 2018, cerca de R$ 4,00 a mais para digitação do documento. Pode isso?

Uma solução encontrada por motoristas diz respeito ao emplacamento em outros estados diferentes dos locais atuais. Em SC a alíquota é de 2% e as taxas menores que o RS. Moradores de MG e RJ fazem fronteira com o ES. E essa questão não fundamentou, ainda, o porquê da utilização dos recursos do IPVA fora do raio de ação e da usabilidade viária dos veículos automotores.

Uma Lei deve ser criada tendo-se em vista as finalidades necessárias àquele tipo de prestação. Do mesmo jeito que um imposto é criado por Lei. Assim, devemos participar mais do cotidiano de nossas necessidades e aceitar com profunda reserva e questionamento de necessidades. Porque se o IPVA diz respeito aos veículos automotores, então, diz respeito a utilização desses veículos em nossas estradas e a capacidade de controlar, agir e manter a ordem viária.

A rotina é essa no Brasil! Alguns estados cobram 2% e outros 4%, num país que precisaria de um novo horizonte quanto ao seu futuro. Até lá, não temos como entender o esvaziamentos dos bolsos dos cidadãos.

Por isso, se o pagamento do IPVA serve para pagar salários dos servidores ou outras despesas do governo, no mínimo, deveriam mudar o nome do Imposto. Não é justo e nem real, para o dono do veículo, concordar com esse nome (IPVA), talvez mudando-se o nome para IPFP- Imposto para Pagamento do Funcionalismo Público; ou ISN - Imposto Sem Noção; ou ICD - Imposto Combinado e Descombinado; ou ISMBB - Imposto para a Mão que Balança o Berço, melhorasse a razão de ter um imposto de veículo cuja finalidade é pagar o quadro funcional ou outras coisas além.

Armando Luis Francisco
http://www.detran.rs.gov.br/upload/20170201083011tabela_veiculos_2017.pdf
http://www.detran.rs.gov.br/conteudo/1240/taxas-de-alteracao-de-registro-de-veiculo-

Fonte: https://www.itransport.com.br/para-onde-vai-o-dinheiro-do-ipva/

Quarta, 13 Junho 2018 19:40, Escrito ou enviado por  Armando Luis Francisco, SEGS.com.br - Categoria: Seguros

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terça-feira, 12 de junho de 2018

SOAT PODE SUBSTITUIR O DPVAT SE A LEI FOR APROVADA

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRANSITO – em fase de votação no Congresso Nacional será uma grande momento para o Brasil. Assim que for concluída a votação e consequentemente publicada possibilitará ao consumidor escolher onde contratar o seguro.  

 

Como eram feitas as fraudes no seguro DPVAT

 

O delegado da polícia federal Marcelo Freitas e o promotor do ministério público Paulo Márcio contam como cidadãos e policiais aplicavam golpes em uma das pontas do seguro obrigatório

Uma série de vídeos publicada pelo Auto Papo está revelando todos os detalhes das fraudes envolvendo o DPVAT, seguro obrigatório para veículos. O delegado da polícia federal Marcelo Freitas e do promotor do Ministério Público de Minas Gerais Paulo Márcio contam que falsas vítima de acidentes de trânsito recebiam indenizações referentes a invalidez ou a reembolso de despesas hospitalares.

As fraudes eram armadas, muitas vezes, com a participação de policiais, que emitiam boletins de ocorrência “frios”. Essa era apenas uma das pontas do esquema, que envolve também a Seguradora Líder, um consórcio formado 77 companhias de seguros responsável pelo seguro obrigatório. É ela que recebe o dinheiro e administra os pagamentos para acidentados no trânsito.

MARCELO FREITAS: Na verdade, a pessoa machucava no campo de futebol, saía dali, já ia para o hospital, atendia e perguntava, o médico perguntava e falava: o que que foi? Aí, um falava: futebol. O outro: não, cala a boca, não. Caí de moto, eu tive um acidente de moto.

Gerava uma ocorrência policial, pegava o laudo médico e entrava com o pedido administrativo. Conseguia a indenização na área administrativa e, posteriormente, ainda tinha o disparate, a cara de pau, de entrar com uma ação judicial pleiteando uma indenização na justiça.

PAULO MÁRCIO: Nós tivemos um caso em Montes Claros; ele foi preso, o investigador de polícia. Não convém falar o nome dele aqui. Ele, em um ano, ele elaborou, só ele, 6.000 boletins de ocorrência falsos, vendendo cada um a R$ 50.

ANTONÉLIO: Vinte por dia!

PAULO MÁRCIO: Então, por aí você vê a quantidade de dinheiro; é uma pequena fortuna que ele conseguiu fazer, não é? Então, a estrutura dessa organização está montada dessa forma; ela começa na ponta e chega em cima.

 

GENTE SEGURADORA - 12/06/2018   www.soat.com.br

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Associação que atua irregularmente

Associação que atua irregularmente como estipulante é intimada

 

A Susep intimou a Associação dos Servidores Municipais, Estaduais e Federais (ASMEFE) a se manifestar no prazo de 30 dias em face da denúncia de atuar irregularmente como estipulante de seguros.

 

De acordo com o edital publicado pela autarquia no Diário Oficial da União nesta terça-feira (05 de junho), essa denúncia foi formulada pela AIG Seguros Brasil.

 

Caso a associação não se manifeste e os fatos narrados serem julgados sem as referidas alegações e que acolhidas as razões da denúncia, estará sujeita à penalidade prevista no art. 70 da Resolução 243/11 do CNSP, o qual estabelece multa de R$ 15 mil a R$ 30 mil para empresas e/ou associações que atuarem em desacordo com as normas legais ou de regulação que disciplinam o regime de previdência complementar. Essa multa pode também ser cumulada com advertência.

 

O processo se encontra à disposição de dirigentes da associação na sede da Susep (Av. Presidente Vargas 730 – centro, Rio de Janeiro), no horário das 9h30min às 16h30min.

 

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06/06/2018   

FONTE: CQCS

 

 

 

 

 

terça-feira, 5 de junho de 2018

SOAT

SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRANSITO

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SUSEP vira moeda política, diz Sindicato dos Servidores

Há um clima estranho no Superintendência de Seguros Privados (Susep). A presidente do Sindicato dos Servidores da Susep, Osiane Arieira, tem feito duros ataques à diretoria da instituição. "A Susep está totalmente capturada por agentes políticos, cujas agendas, historicamente, não se alinham aos interesses da sociedade e do País", diz ela. 

Osiane afirmou ao site Brasil 247 que acha estranho funcionários de carreira não ocuparem cargos de diretoria na autarquia. “Se olharmos o Banco Central, metade dos diretores são funcionários do banco. Na ANS também uma parte dos diretores são de carreira", afirma. 

Na ocasião da exoneração de Cassio Cabral Kelly da Diretoria de Solvência da Susep em novembro de 2017, Osiane Nascimento disse que “as forças políticas acabam de completar o aparelhamento da Susep com a substituição do último diretor que era servidor de carreira. Agora a alta administração da Susep está totalmente capturada por agentes políticos, cujas agendas, historicamente, não se alinham aos interesses da sociedade e do país”.

Na opinião de Osiane, a ausência de servidores na diretoria dificulta adoção de orientações técnicas. Cita o caso do seguro obrigatório DPVAT, cujos recursos, segundo ela, são geridos contrariando decisões técnicas, o que provocou uma denúncia recente do sindicato ao TCU. A Seguradora Líder, responsável pela gestão do seguro, teria assumido despesas inadequadas ou não diretamente relacionadas com o objetivo fim da operação. Ela se refere a convênios de repasses a sindicatos e outras entidades. Segundo a Susep, os repasses são absolutamente regulares e não foram objeto de sanção do TCU.

Osiane quer o fim do seguro obrigatório nos moldes do DPVAT. Para ela, o custo da operação, as fraudes nas indenizações e os desvios de recursos justificam a extinção. Ela defende a livre contratação diretamente com as seguradoras, sem pagamento de taxa de corretagem, o que, na sua opinião, faz aumentar o valor do prêmio e impossibilita muitos consumidores de adquirirem a proteção para seus bens.

Em comunicado disponível em seu site, a SUSEP esclarece que "desde julho de 2016, quando a atual diretoria colegiada tomou posse, a autarquia tem realizado inúmeras contribuições com os órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União (TCU), autoridades judiciárias, Ministérios Públicos estaduais e federal, polícias Civil e Federal, além das justiça Estadual e Federal, com o propósito de auxiliar a enfrentar todas as dificuldades decorrentes do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT)."

Ainda sem estar oficializado junto ao Ministério do Trabalho (portanto ainda não tem autorização como entidade de representação legal), o sindicato deu início a uma terceira tentativa de obter a carta sindical. Até agora, segundo ela, exigências burocráticas de datas e prazos de edital tem dificultado a legalização.

Segs - 05/06/2018 / 

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terça-feira, 29 de maio de 2018

A falta de representatividade atrasa mudanças no DPVAT

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO pode ser a solução para a desregulamentação do setor de seguros obrigatório no Brasil.


A participação de pessoas envolvidas – direta ou indiretamente - nas irregularidades do seguro DPVAT e a falta de representatividade na comissão especial da Susep têm dificultado o andamento das mudanças no seguro.

De acordo com o presidente da Gente Seguradora, Sérgio Suslik Wais, a primeira atuação sobre o processo de mudança do DPVAT deveria vir da iniciativa privada com afastamento de todos os conselheiros, diretores e empresas envolvidos direta ou indiretamente em fraude. “Isso não acontece em função do mando inconstitucional por parte dos grandes grupos financeiros”, disse ele.

Sem um direcionamento político definido, os trâmites para a alteração do atual modelo ficam estacionados e as ilegalidades continuam acontecendo. O executivo lembra que os desvios do Seguro DPVAT apontados pelo TCU (Tribunal de Conta da União) já chegam ao valor de R$ 2,1 bilhões (dois bilhões e cem milhões de reais). “Esse valor deveria ser cobrado dos criminosos e devolvido aos proprietários dos veículos. Além disso, há os R$ 4 bilhões de excedente que se encontram hoje como reservas técnicas cobrados a mais nos últimos anos, mesmo com a redução de 61% no valor do seguro nos últimos dois anos”, aponta.

No relato da última ata da comissão que estuda o novo formato do seguro do DPVAT, houve opiniões divergentes das entidades lá representadas, como também nenhum parecer conclusivo foi dado sobre quando e quais mudanças deverão acontecer.

 

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29/05/2018  – GENTE SEGURADORA - Ana Laura Scabia


sexta-feira, 25 de maio de 2018

Corretores de Seguros poderão comercializar o novo seguro obrigatório - SOAT

Corretores de Seguros poderão comercializar o novo seguro obrigatório - SOAT

 

Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (SOAT) substituirá o DPVAT no projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional.

 

Isabela Molinar Franco, Assessora Legislativa do Gabinete do Deputado LUCAS VERGILIO, Solidariedade, Goiás, esclarece.

 

A proposta do SOAT de autoria do Deputado LUCAS VERGILIO traz novos paradigmas na questão do Seguro Obrigatório, saindo da esfera “engessada” que se tem com o DPVAT ampliando a questão do agente operador – não somente um agente (seguradora), mas sim com a abertura do mercado, fortalecendo a concorrência – e no ponto do Corretor de Seguros que antes não tinha participação, a figura do SOAT traz justamente esse Agente Técnico especializado e capaz para a dinâmica do Seguro Obrigatório.

 

A contratação do SOAT dar-se-á por meio de bilhete

 

Neste sentido, o projeto tem a intenção de trazer melhorias, inovação (aprimoramento do modelo de oferta) e segurança tanto para os proprietários de veículos quanto para os beneficiários desse seguro, mediante uma entrega mais aberta (várias seguradoras) e com a participação do profissional habilitado CORRETOR DE SEGUROS.

 

Quanto ao andamento deste projeto de lei ser aprovado sem vetos, não conseguimos precisar, tendo em vista, que ainda está em fase de instalação da Comissão especial nesta casa Legislativa para tratar do tema.

 

“Só para esclarecer, na Comissão Especial (que é formada quando um projeto é distribuído para análise por mais de uma Comissão Temática aqui da Câmara dos Deputados – no caso, o SOAT foi distribuído para CVT (Viação e Transporte), CSSF (Seguridade Social e Família), CFT (Finanças e Tributação) e CCJC (Constituição e Justiça), o projeto será analisado de forma global, pelos 36 membros indicados para fazer parte da mesma. Na Comissão Especial teremos o espaço para realizar audiência pública, debates tudo isso com a intenção de aprimorar e trazer equilíbrio ao Projeto

de Lei”.

 

PROJETO DE LEI sobre o Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (SOAT)

 

Desta forma, temos muito dialogo para traçar ainda sobre este Projeto de Lei e esperamos que, as modificações que porventura surgirem, possam trazer um texto ainda mais coeso e benéfico para a Sociedade, com boas práticas de governança e de comercialização do mercado segurador.

 

Visite o site www.soat.com.br

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SOAT - SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO – é uma solução para os conflitos do DPVAT.

 

O deputado federal Cabo Sabino, do Avante, resolveu brigar agora pra valer contra esse monopólio do DPVAT; aquele seguro obrigatório que você paga todo ano para a Seguradora Líder. Ele inclusive participou de uma CPI na Câmara, em Brasília, para investigar essa maracutaia na Seguradora Líder e sentiu que a comissão foi esvaziando, esvaziando, e ele logo percebeu que tinha poderes estranhos para esvaziá-la. Chegou a pedir ao então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para prorrogar por 30 dias… Deu em nada!

Para o Deputado Cabo Sabino afiram que é mais uma triste realidade. Tivemos um momento de tristeza por ver uma Câmara ou, pelo menos uma, sessão vazia; onde, no início, inúmeros deputados começaram a participar da CPI e, no final, se resumia a três, quatro deputados. Era nítido, ficou nítido, claro, cristalino que havia um grande desvio por parte de membros ligados a Seguradora Líder, também uma conivência da Susep ali…

Todos aqueles interrogatório que nós fazíamos ficava nítido que existia, por meio de um grupo que estava atrás, um grande desvio de verba. Nós pedimos a prorrogação da CPI, porque só tivemos 30 dias, e infelizmente, o presidente da época, que era Eduardo Cunha, não prorrogou a CPI do DPVAT e ela se encerrou sem que pudéssemos finalizar o relatório apresentando quem era quem e onde é que estava alias principais fraudes.

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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Fraudes do DPVAT podem alcançar até R$ 10 bilhões em 2025

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO é a sulução para evitar fraudes.

 

Fraudes do DPVAT podem alcançar até R$ 10 bilhões em 2025

 

Mesmo com a queda dos preços no seguro DPVAT e com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de dar continuidade às auditorias contra as fraudes no produto, o pagamento de cobranças indevidas feitos pela Seguradora Líder pode ter chegado a R$ 5 bilhões até 2015 e, sem nenhuma decisão contra o monopólio da seguradora, somaria até R$ 10 bilhões em 2025.

A conclusão dos levantamentos do TCU realizados até então consolidam um total de R$ 2,1 bilhões fraudados nas operações da Líder, mas fontes ligadas à investigação Tempo de Despertar afirmam suspeitas de que o montante seria o dobro apurado pelas auditorias - o que, ainda sem nenhum relatório conclusivo das CPIs e ante a falta de mudanças no sistema, continua na sangria e significaria uma perda de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões em sete anos.

A redução dos preços, que vinha acontecendo desde 2017, foi primeiramente atribuída a uma queda nas indenizações pagas pela seguradora - que saíram de R$ 3,381 bilhões em 2015 para R$ 2,455 bilhões em 2016, mas que logo demonstraram aumento de R$ 1,9 milhão no resultado consolidado do ano passado (R$ 2,457 bilhões).

Ao mesmo tempo, os resultados operacionais da Líder - que registraram prejuízo de R$ 71,4 milhões em 2015 e uma soma positiva de R$ 41,7 milhões em 2016 - subitamente alcançaram os R$ 343,1 milhões em 2017: ano em que a arrecadação bruta da seguradora caiu 26,7%, os prêmios recuaram 31,7% e os repasses à União e ao SUS retraíram uma média de 50%.

A comissão especial criada pela Susep para discutir a remodelação do DPVAT, por outro lado, já está há um mês sem realizar novas reuniões ou levar prévias de mudanças para avaliação do Ministério da Fazenda.

Terça, 22 Maio 2018 18:16, Escrito ou enviado por  Ana Laura Scabia - SINCOR-ES, Categoria: Seguros

 

terça-feira, 22 de maio de 2018

Acidentes no trânsito têm impacto de R$ 199 bi na economia

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO – vira opção democrática para substituir o DPVAT.

 

Matéria publicada pela Agência Brasil com base em estudo divulgado pela Escola Nacional de Seguros mostra que os acidentes graves ocorridos no trânsito brasileiro em 2017 provocaram impacto econômico de R$ 199 bilhões, ou o correspondente a 3,04% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país).

De acordo com o estudo, os acidentes no trânsito mataram 41,1 mil pessoas no ano passado em todo o país e deixaram com invalidez permanente, que as afasta da atividade econômica que exerciam, outras 42,3 mil.

O número de pessoas mortas ou com alguma sequela permanente subiu 35,5% de 2016 (61,6 mil vítimas) para 2017 (83,5 mil), o que significa que a perda produtiva subiu nesse percentual de um ano para outro. O resultado se aproxima do total de vítimas fatais e pessoas com sequelas registrados em 2015 (100,4 mil).

De acordo com a pesquisa, apesar de as motos representarem 27% da frota nacional de veículos, elas são responsáveis pelo maior número de acidentes no Brasil e também de vítimas. Foram 285.662 sinistros no ano passado com esses veículos. Os homens constituem a maior parte das indenizações por morte em acidentes com motocicletas (88%). No caso de acidentes de motos que resultaram em sequelas permanentes, 79% das indenizações também foram para vítimas do sexo masculino, mostra o estudo.

Impactos

Embora o impacto econômico provocado pelos acidentes no trânsito em 2017 tenha sido maior no Sudeste (R$ 76,71 bilhões), a perda em comparação ao PIB foi a menor entre as regiões brasileiras (2,15%). A maior perda foi encontrada no Centro-Oeste, equivalente a 4,86% do PIB.

O estudo revelou que o maior número de mortes no trânsito ocorreu na Região Sudeste (14,01 mil), mas quando se consideram mortes mais sequelas permanentes, a liderança é exercida pelo Nordeste (29,3 mil). 
22/05/2018  - GENTE SEGURADORA

 

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Seguradora Líder contra fraudes do Seguro DPVAT

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

 

Ação da Seguradora Líder contra fraudes do Seguro DPVAT

 

A malha cada vez mais fina da Seguradora Líder contra fraudes do Seguro DPVAT foi destaque em matéria de página inteira do jornal O Globo deste domingo, dia 13 de maio. O veículo de comunicação destacou os números das ações proativas da Seguradora Líder no combate sistemático às quadrilhas que lesam, em última instância, toda a sociedade brasileira. “Apenas em 2017, a Seguradora Líder, responsável pela operação do benefício, negou mais de 175 mil pagamentos indevidos, que movimentariam R$ 994 milhões. Desse total, pelo menos 17.550 constituem tentativas de fraudar o seguro”, destacou o jornal. O detalhamento obtido pelo GLOBO sobre esse tipo de crime chama a atenção no mês em que o debate sobre acidentes de trânsito é incentivado pelo movimento Maio Amarelo.

Até abril deste ano, as ações proativas da Seguradora Líder no combate a fraudes já resultaram em mais de 32 sentenças condenatórias, 52 condenados, 13 condenações, suspensões ou cassações de registros em órgãos de classe e 11 prisões em todo o Brasil. A principal aliada nessa tarefa tem sido a tecnologia, destacada na matéria: “Foi implantado um sistema de Big Data para flagrar padrões suspeitos nas solicitações de pagamentos. O sistema usa dados de sinistros comunicados desde 2008 para avaliar as ocorrências com mais chances de esconderem irregularidades, com base em mais de 200 parâmetros avaliados. Os casos considerados merecedores de apuração mais detalhada são enviados, ainda, para uma equipe que investiga in loco a existência de irregularidades. E, quando a Seguradora identifica uma irregularidade, uma notícia-crime é encaminhada aos órgãos competentes. Apenas em 2017, esse trabalho resultou na apresentação de aproximadamente 1.460 notícias-crime”, reforça um dos trechos da matéria.

“Na nova gestão da Seguradora Líder, temos intensificado muito o uso da tecnologia para ajudar no combate à fraude. Não é que não houvesse tecnologia antes, mas reforçamos isso. Levamos em conta um conjunto muito mais variado. Por isso, nossa malha está ficando cada vez mais fina para flagrar essas fraudes contra o DPVAT. Costumam falar que os fraudadores estão sempre dois passos à frente. Mas agora demos dez passos de uma vez”, enfatizou Ismar Tôrres, diretor-presidente da Seguradora Líder, em sua entrevista ao jornal.

Quarta, 16 Maio 2018 16:55, Escrito ou enviado por  Seguradora Líder, SEGS.com.br

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terça-feira, 15 de maio de 2018

Líder economizava em indenização e gastava com advogado

SOAT – Seguro Obrigatório de Acidentes de Transito pode ser a solução das divergências no SEGURO AUTO

 

Líder economizava em indenização e gastava com advogado

 

O deputado federal Cabo Sabino (Avante/CE) revela como a Seguradora Líder gastava mais com advogado do que com indenização do seguro DPVAT.

Boris Feldman: A maracutaia era tamanha que a Seguradora Líder se dizia vítima de fraude e falava que o acidentado tinha pedido mil reais de indenização, porque perdeu um dedo, mas que ela na verdade só pagou 500 reais. Dá até a impressão de que ela economizou 500 reais. Nada disso! Vejam o que o deputado federal Cabo Sabino tem a falar sobre isso.

Deputado Cabo Sabino: Porque era um grande mutirão, a pessoa ia receber R$ 1.000, eles negociavam para que as pessoas também entrassem num acordo por 500 reais. Aí todo mundo dizendo “é, eles estão economizando”. De forma nenhuma! Eles gastavam R$ 2 mil só com o advogado.

Saiba mais em https://autopapo.com.br/noticia/economizava-indenizacao-advogado/

GENTE SEGURADORA 15/05/2018 / 

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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Por dentro do Seguro DPVAT

Saiba mais sobre SOAT BRASIL

“E agora?”. Essa é a pergunta que costuma surgir logo após algo tão inesperado como os acidentes de trânsito. E é justamente para dar suporte nesses momentos que existe o Seguro DPVAT, pessoal! Para facilitar na hora de dar entrada no seu pedido, preparamos um passo a passo para você saber tudo sobre o DPVAT, o seguro do trânsito brasileiro.

Como dar entrada no Seguro?

Essa é uma das perguntas que a gente mais escuta por aqui e o procedimento é bem fácil, galera. Basta se dirigir a um dos nossos mais de 8 mil pontos de atendimento autorizados, que você encontra no site da Seguradora Líder, com a documentação referente ao tipo de indenização para o seu caso.

Evitando o “golpe do DPVAT”

Todo cuidado é pouco na hora de dar entrada no seu pedido, galera! É nessa hora que costumam surgir os chamados “atravessadores”, terceiros que se oferecem para recolher a sua documentação com a promessa de que você receberá a indenização mais rápido ou que o processo é burocrático. Muitas vezes, eles cobram parte do valor da indenização pelos serviços. Então, a boa é você mesmo ir até um ponto de atendimento e dar entrada na sua indenização. Todo o procedimento é gratuito!

Documentação necessária

Mas qual é a documentação necessária? Bem, ela varia de acordo com o seu pedido de indenização, no entanto, a gente já pode adiantar a mais importante: o Boletim de Ocorrência, também conhecido como B.O. Ele mostra informações dos veículos e das pessoas envolvidas, bem como toda a dinâmica do acidente. Para conferir o restante dos documentos basta clicar nos links abaixo:

Morte, Invalidez Permanente, Reembolso de Despesas Médico-Hospitalares (DAMS)

Prazo para fazer o seu pedido

Em casos de morte, o prazo é de 3 anos, contados a partir da data do óbito. Em casos de reembolso de despesas médicas, o prazo é de 3 anos, contados a partir da data do acidente. E, nos casos de invalidez permanente, o prazo é de até 3 anos a contar da data da ciência da invalidez.

O que acontece depois que você dá entrada?

Depois de se dirigir a um ponto de atendimento, sua documentação é encaminhada para a Seguradora Líder, onde será analisada por uma equipe especializada. Ainda no ponto de atendimento você receberá o “número de sinistro”, que te permitirá acompanhar toda a movimentação do processo pelo próprio site da Seguradora, clicando aqui. Informação é o que não falta: em caso de alterações no seu processo, como pendência de documentos, além de uma mensagem no nosso site, chegará uma carta para você, chamada “aviso de sinistro”.

Prazo para pagamento

Se todos os documentos estiverem corretos, o pagamento será realizado, em conta corrente ou poupança do beneficiário, em 30 dias. Bem legal, não é? Os valores atuais das indenizações do Seguro DPVAT, fixados pela Lei 6.194/1974, alterada pela Lei 11.482/2007, são os seguintes:

– Morte: R$ 13.500

– Invalidez Permanente: até R$ 13.500

– Reembolso de despesas médicas (DAMS): até R$ 2.700

E aí, já tem as informações necessárias para dar entrada no seu pedido de indenização do Seguro DPVAT? A gente lembra que você pode encontrar uma porção delas lá no site da Seguradora Líder – https://www.seguradoralider.com.br/

Por dentro do Seguro DPVAT, Domingo, 13 Maio 2018, Escrito ou enviado por  Viver Seguro no Trânsito/Via Sindseg-RS, SEGS.com.br

 

terça-feira, 8 de maio de 2018

Deputado quer ação popular para obrigar Seguradora Líder a devolver valor cobrado a mais no DPVAT

Deputado quer ação popular para obrigar Seguradora Líder a devolver valor cobrado a mais no DPVAT

 

Esse ano o seguro DPVAT teve uma redução de 37% no seu valor. “Tudo sobe nesse país, quem paga seguro particular sabe que seguro sobe todo ano. Por que o DPVAT reduziu 37%?”. É o questionamento feito pelo deputado federal Cabo Sabino, do partido Avante do Ceará, que participou da CPI do DPVAT em 2017.

O deputado pergunta por quantos anos os donos de veículos pagaram a mais pelo seguro. “Esse dinheiro não foi para as vítimas do DPVAT, foi para o bolso de alguém. Por isso vamos fazer de um grupo para ingressar com uma Ação Civil Pública para que esses bandidos devolvam aquilo que você pagou a mais. Esse dinheiro é seu!”, diz ele.

Sessões esvaziadas

É assim que o deputado federal Cabo Sabino descreve as sessões finais da CPI do DPVAT que aconteceram em 2017. “No início inúmeros deputados começaram a participar da CPI e, no final, se resumia a 3 ou 4 participantes”. Para ele, ficou nítido durante os depoimentos que existia um desvio de verba.

“A Líder era um laranja na mão dessas pessoas que usavam o seguro DPVAT para desviar recursos públicos”, diz o deputado. Ele lembra que 50% do valor pago ao DPVAT pelos proprietários de veículos vai para o Ministério da Saúde; 45% para despesas administrativas. “A Líder que administra fica com 2% disso, mas era nítido que se gastava mais com despesas que com indenizações”, acusa o parlamentar.

Ele lamenta que a CPI não tenha sido prorrogada para que se pudesse ter um relatório mostrando onde estavam as principais fraudes. “Agora, estou unido com delegados e promotores para criar um documento a ser enviado para a Procuradoria Geral da República com vários indícios de fraude”, revelou.

08/05/2018 /GENTE SEGURADORA

 

 

O DPVAT ficou mais barato porque a Seguradora Líder é boazinha?

O DPVAT ficou mais barato porque a Seguradora Líder é boazinha?

 

O seguro obrigatório sofreu mais uma redução no preço; será que a Seguradora Líder é boa samaritana ou caiu na malha fina da PI-CA-RE-TA-GEM?

O Boris explica no vídeo - Por Boris Feldman16/01/18 às 14h02

O seguro obrigatório DPVAT sofreu mais uma redução no preço. Será que a Seguradora Líder é boazinha ou tem PI-CA-RE-TA-GEM no meio?

Todo começo de ano o dono do carro tem que pagar o IPVA para o governo. Além disso, ele paga o DPVAT, o seguro obrigatório.

Não é para o governo. É para a Seguradora Líder. Quem é essa Seguradora Líder? Um consórcio de 80 seguradoras do Brasil.

Essa Líder é encarregada de receber esse dinheiro e administrar os pagamentos para os acidentados do trânsito: indenização por morte, invalidez permanente ou reembolso de despesas hospitalares.

Se vocês fizerem a conta, são bilhões e bilhões de reais todo ano [que são arrecadados]. Agora, se vocês não se esqueceram, em 2015 e 2016 pagava-se R$ 105 por ano do DPVAT. Em 2017 o DPVAT caiu de R$ 105 para R$ 63.

Agora, para 2018, voltou a cair: para R$ 42 para os automóveis.

Ora, essa diferença de bilhões e bilhões de reais… É só vocês fazerem as contas. São 45 milhões de automóveis. Multiplicado por cem dava R$ 4,5 bi. Mais picapes, caminhões, jipes, tudo… São quase R$ 10 bi. Eram. Por ano.

Por que foi reduzido [o DPVAT]? Porque Ministério Público e Polícia Federal foram atrás dessa Seguradora Líder, que não tem concorrência – todo mundo é obrigado a pagar para ela – e fazia um carnaval. Um verdadeiro escândalo financeiro de bilhões e bilhões de reais.

Uma Lava Jato dois.

 

https://www.facebook.com/AutoPapo/videos/1786309874733530/

 

sexta-feira, 4 de maio de 2018

A eficiência das Provisões Técnicas do DPVAT

As provisões técnicas do Seguro DPVAT superaram a cifra de R$8,4 bilhões no encerramento de 2017.

Cobertas integralmente por títulos públicos federais, a aplicação desses recursos em fundos exclusivos é acompanhada e ajustada por uma Comissão especializada, que tem obtido sucesso em obter rentabilidade elevada, com níveis de segurança adequados. Uma recente avaliação da consultoria Aditus, empresa credenciada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mostrou que as aplicações das provisões técnicas do Seguro têm uma das menores taxas de administração e de custódia do mercado. O estudo da Aditus leva em consideração 38 entidades que, juntas, administram mais de R$ 46 bilhões.

De acordo com a mesma consultoria, em termos de custódia incidente sobre o patrimônio dos investidores institucionais, o custo da Seguradora Líder com a prestação desse serviço é um dos menores da amostra. O Diretor de Planejamento, Finanças e Administração da Companhia, Milton Bellizia, exalta que “quando comparadas a fundos destinados a receber alocação de investidores institucionais de Entidades Fechadas e Abertas de Previdência Complementar (EFPC e EAPC), a taxa de administração praticada pela Seguradora Líder está entre os menores custos observados, apenas 0,15% por ano, sem performance”, completou.

As aplicações financeiras oferecidas em garantia das provisões técnicas da Seguradora estão registradas na Central de Títulos Privados – CETIP, sob a custódia centralizada e os recursos são integralmente aplicados conforme a legislação estabelecida pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e o Conselho Monetário Nacional – CMN. O custo de oportunidade utilizado pela Seguradora para avaliar os investimentos é a taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário). A carteira dos ativos garantidores da operação do Seguro DPVAT é formada, atualmente, por fundos de investimentos exclusivos (o Consórcio DPVAT é o único cotista), com classificação Anbima-Renda Fixa, 100% constituídos por títulos públicos federais.

“A custódia e a controladoria dos ativos e das cotas são centralizadas. Na qualidade de administradora do Consórcio, a Seguradora Líder-DPVAT é responsável pela Política de Investimentos e pelos mandatos dos fundos, idênticos para todos os gestores, que determinam os limites de risco, o percentual de alocação e as regras de movimentação de recursos, estas últimas considerando a meritocracia por performance. O monitoramento do desempenho da carteira de ativos é feito, mensalmente, por uma Comissão de Investimentos, cuja função inclui formular as referidas regras, propor ações e estratégias, sempre sujeitas à aprovação do Conselho de Administração”, detalha Bellizia.

No Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras da Seguradora Líder, é possível encontrar todo o detalhamento de aplicações de 2017. Clique aqui para conferir a íntegra do documento: https://www.seguradoralider.com.br/Documents/demonstracoes-financeiras/Exercicio-2017.pdf#zoom=80

Quinta, 03 Maio 2018 17:12- Escrito ou enviado por  Assessoria - Seguro Notícias- SEGS.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2018

DPVAT: 'Modelo está esgotado, não se manterá no médio e longo prazo'

DPVAT: ‘Modelo está esgotado, não se manterá no médio e longo prazo’

 

SOAT – SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO pode ser a solução.  

 

Mas entre os setores público e privado há um impasse sobre o que fazer. A área técnica da Superintendência de Seguros Privados (Susep) está decidida a favor da livre concorrência no DPVAT, bilhete pago anualmente por todos os proprietários de veículos brasileiros. Mas, como esperado, o grupo de trabalho (GT) misto criado pela autarquia para discutir saídas para a operação desse seguro obrigatório do trânsito está rachado.

Essa divisão pode ser observada claramente na ata da última reunião da Comissão Especial realizada em março. Os seguradores, representados por suas entidades de classe (CNSeg e Fenseg), se mostram irredutíveis quanto à abertura de mercado, defendem apenas ajustes em um modelo que o governo, ao menos a área técnica, qualifica de exaurido.

Mas os seguradores também estão divididos. O chamado grupo de independentes (GI) – seguradoras de pequeno porte que de fato tocam a operação do DPVAT à frente – tem posição diferente das preconizadas pelas entidades de classes. Membro do GI, Sergio Suslik Wais, presidente da Gente Seguradora, lamenta o fato de o grupo não ter representação no GT misto da Susep.

O executivo sustenta a tese do livre mercado e não confere representatividade à CNSeg e à Fenseg sobre a matéria:

“São entidades que estão ali para defender os interesses dos grandes grupos financeiros, que, na verdade, querem a permanência do status quo, um sistema viciado. A estratégia é manter o oligopólio que esses conglomerados exercem no sistema financeiro nacional, em todas as suas vertentes. CNSeg e Fenseg são organizações que não representam o mercado segurador como um todo. E caminham na contramão da história, blindando um monopólio em seguro como o DPVAT que inexiste exemplo no mundo e, assim, o mantém sob controle ditando as condições.”

CNSeg e Fenseg contra a parede

“O modelo atual está esgotado, sem perspectiva de se manter no médio e longo prazo”, sentencia o analista André Batista, da Coordenação-Geral de Fiscalização Prudencial (Cgfip), ligada à Diretoria de Solvência (Disol) da Susep, na última reunião de março da Comissão Mista. Ele reconhece que houve uma mudança positiva na administração do DPVAT. Mas acrescenta que “historicamente foram detectadas graves infrações na conduta da Seguradora Líder, e que o consumidor não pode pagar pelos seus erros”.

Assim, na linha da solução, o diretor da Disol e coordenador do GT misto, Ícaro Leite, aponta como melhor alternativa a implantação de um seguro obrigatório de livre concorrência combinado com um fundo de natureza pública para cobrir as vítimas de acidentes de trânsito provocados por motoristas de veículos inadimplentes ou não identificados.

Sobre o tema, o analista da Coordenação de Monitoramento de Provisões Técnicas e Ativo (Copra), da Susep, Roberto Seabra, lembra que uma das motivações da criação do Grupo de Trabalho do DPVAT (na verdade uma Comissão Especial) deve-se ao Tribunal de Contas da União (TCU), que vê no atual modelo do DPVAT estímulo à ineficiência. E revela: “Em reunião interna, os representantes da Susep entenderam que o caminho mais adequado é discutir uma proposta de criação de um seguro obrigatório de tarifa livre e concorrência aberta ao mercado”.

De acordo com Roberto Seabra, esse seguro seria combinado com um fundo de natureza pública, custeado por fontes de natureza fiscal, como, por exemplo, o IPVA, e comandado diretamente pelos órgãos de controle do governo federal, seguindo a lógica das operações públicas, considerando que o DPVAT, de cunho social, diverge da lógica dos seguros privados. “Portanto, o custeio e controle dessa parcela devem seguir a lógica dos benefícios sociais”, defende.

O analista da Coordenação de Apoio à Gestão Estratégica (Coget) da Susep, Sérgio Mendes, entende que é difícil visualizar dentro do modelo atual uma forma de oferecer resposta à sociedade sobre os problemas que envolvem o seguro DPVAT. Para ele, se o órgão regulador não assumir toda a responsabilidade sobre os gastos do Consórcio DPVAT não surtirá o efeito necessário, e, se assumir, estará extrapolando as suas competências de supervisão, uma das razões que fortalece a proposta inclinada para assumir a natureza pública da operação. E avisa:

“A proposta do modelo aberto pressupõe, naturalmente, que o mercado [de seguros] tenha interesse, não havendo, fica claro que as razões de eventualmente não haver uma proposta de modelo novo e aberto decorreria do posicionamento do mercado, e não por falta de iniciativa da Susep”.

A Comissão Especial da Susep que debate um novo modelo para o seguro DPVAT reuniu-se mais uma vez dia 12 último, mas as informações continuavam indisponíveis até o fechamento desta edição.

Fonte: Gente Seguradora - 24/04/2018 /

 

 

Líder quer apenas mudanças pontuais - DPVAT

Criação do SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRANSITO – SOAT – enfrenta resistências na sua implantação.

CNSeg, Fenseg e Líder querem apenas mudanças pontuais

 

Na Comissão Especial, a posição da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), bem como da Seguradora Líder, procura desmantelar o ideário da Susep sobre a livre concorrência no DPVAT. “[Tal] proposta..., já implementada no passado, não funcionou”, brada o presidente da Seguradora Líder, José Ismar Tôrres, para quem é um modelo que vai gerar mais inadimplência e maior número de demanda judiciais. Na avaliação dele, o sistema atual garante o bom funcionamento da operação do DPVAT, “necessitando apenas de alguns ajustes pontuais”. Ele critica ainda o uso do IPVA, um imposto estadual, para fomentar um fundo público destinado a cobrir operações que têm extensão nacional.

Presidente da Fenseg, João Francisco da Costa é direto: “As empresas não têm interesse em abrir esse mercado”. Para ele, é difícil quantificar e precificar um seguro obrigatório, por várias razões, e julga impossível avaliar os perfis de riscos dos segurados, já que em um cenário de responsabilidade objetiva não se consegue fazer essa mensuração. Resultado: as seguradoras se afastariam da oferta desse seguro nos moldes propostos de livre comércio – na opinião do executivo.

“Uma ruptura no atual sistema geraria um esvaziamento do seguro”, diz, por sua vez, Alexandre Leal, da CNSeg, para quem “retroagir” para modelos diferentes causaria uma preocupação em relação ao que já foi conquistado, “colocando em risco a própria operação e o caráter assistencial do seguro DPVAT”. Na sua visão, assim como na de Ismar Tôrres e João Francisco da Costa, o “consórcio de seguradoras dá o conforto necessário à operação”.

O procurador federal na Susep, Luiz Fernando Pillar encampa a tese dos seguradores, colocando-se contra a proposta da área técnica da autarquia, alegando preocupação com a manutenção dos repasses do DPVAT ao Sistema Único da Saúde (SUS). Para ele, deve haver apenas mudanças pontuais no modelo atual.

Fonte: 24/04/2018 /  Gente Seguradora